5 de out. de 2017

A GRANDE VIAGEM



A GRANDE VIAGEM­

Meu Filho Jaguar, Salve Deus

Em nossas cegueiras amaldiçoamos às vezes, às nossas vidas, por não compreender o que fomos e o que nos espera. Nos desequilíbrios dos nossos obscuros raciocínios, habituamos a proceder de maneira irracional com a gente mesmo, chegando mesmo a ultrapassar as barreiras dos nossos destinos de nossas cores auréolas, cujas vidas se tornam “dolorosas, e por todos os pontos da Terra o clamor, quando chega o término da grande viagem desembarcamos sem uma única coberta que nos possa cobrir no longo frio do último porto, e em vez, lhe resta o que deixou, ouro e prata, e consigo levar a tua última herança que é o conflito da desarmonia interior. É fácil presumir o que nos resta, como também, até onde à nossa capacidade pode chegar. Todos nós conhecemos a linha divisória entre o visível e o invisível, entre o objetivo e o subjetivo, entre o sonho e a realidade; se assim pensarmos talvez, que as nossas vidas não sejam tão alucinantes e nos dê trégua a um conhecimento profundo e honesto. Por conseguinte, antes, muito antes do desembarque, já estaremos livres para recebermos os nossos amigos, e também, os que se dizem nossos inimigos”.

Com carinho, a Mãe em Cristo Jesus

TIA NEIVA
Vale do Amanhecer, 15/06/79

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