26 de ago. de 2014

O Meu canto (Tia Neiva)


SALVE DEUS!
O Meu Canto (Tia Neiva)

Vale do Amanhecer, 07 se setembro de 1977
Salve Deus!
Meu filho Jaguar!
Esclarece e ilumina a divina providência este nosso encontro, deixando por instantes os nossos pensamentos a vaguear na amplidão circunstancial desta doutrina.
Meu filho, estamos a remover séculos em busca das raízes que deixamos. Voltamos para evoluir o mundo que ferimos, quando nos afastamos de Deus naquela noite triste de luar, que a dura experiência nos arrancando do mais alto castelo de força baseada no imenso poder químico que transformava a água em pedra nos fez esquecer que átomo por átomo fomos por Deus construídos.
Era um sacerdócio poderoso, onde o homem concentrava, salientando-se a necessidade de moderação e equilíbrio, antes dos momentos menos felizes dos outros.
Analisamos sem a mínima compaixão, por nós mesmos, todos os acontecimentos que nos deram a orientação e a conduta dos seres que fomos: corajosos, inteligentes, porém nos perdemos em meio de tantas riquezas, inteligência. Tivemos tempo para ir e voltar. Verificamos, então, que a terra não passa de imenso universo, onde temos a razão do que vemos.
Agora já é um pouco tarde para voltarmos; se somos missionários e trouxemos uma lição, falando de uma fama espiritual no tempo preciso. Somos, então, aquele espírito já colocado numa posição de ataque no limiar do terceiro milênio. E quanto a delimitação do tempo, a própria palavra já diz: terceiro milênio. Abraçaremos o que nos deixaram os nossos antepassados nos altos planos de céu. Eis a única forma de favorecermos a paz em nossos corações. Energias transferidas pela nossa falta de Deus.
Hoje estamos aqui com o nosso sol interior iniciático, na obrigação de agora transferir até aqui. E neste compromisso comigo terás que conhecer o mais alto culto da ciência-mãe, ou seja, magia geradora, o teu aladê, o culto secreto que é a Cabala de Ariano, conforme já provamos naquele mundo iniciático de Pai Zé Pedro e Pai João que deram o nome de Ariano, que nos quer dizer Raízes do Céu.
Desconhecidos com a volta em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perdeu seu real significado, agora chamada Linha Máter, desde a chegada do Cisma de Yreshin, onde tudo foi ocultado. Somente as raças africanas, por seus sacerdotes, guardaram sua origem e seus valores, até que formou-se a grande barreira para individualizar o apará, na força de Olorum e o doutrinador, na força de Tapir, força nativa predominante no Reino Central.
Temos que patentear os conceitos africanos, porque para seguir as linhas honestamente é preciso conhecer fundamentalmente as linhas da ciência do Amanhecer. Sabemos que isso é um assunto complexo. Linha Olorum, predominância nativa. Recolhida a chave mestra ou trino, desapareceu, deixando uma porta velada e outra alterada. O feiticismo, no entanto que lhe foi dado é o grande perigo de saber demais.
Daí para cá, tudo cresceu demasiado e descambou demasiado, também como nós. Ficou assim formada a corrente do astral africana no Brasil.
Pai Zé Pedro e Pai João com a missão precipitada de agir dentro desse povo africano, que são os únicos que se pode traduzir a lei que coordena no limiar do cosmo: Adjunto de Jurema.
O centro vital é o princípio de todas as coisas. Adjunto de Jurema, Divino Amacê, portal que assume uma desintegração, reintegração e integração. Reintegração é a força que se desprende para passar por uma outra composição em células construtivas ou ação construtiva, no constante desagregar e agregar nos impulsos dos corpos no centro coronário. A intimidade da força que desagrega aumenta a nossa vitalidade fazendo progredir seu grau de evolução.
Confiantes na força de Oxossi que nos rege e nos guarda na sutileza de nossa alma.
O despertar da Mãe em Cristo, Tia Neiva

Nenhum comentário: