28 de abr. de 2012

O APARÁ



Apara

O médium de incorporação, que sempre existiu sob uma força nativa, recebeu, dentro do Africanismo, uma nova forma: sua força, com a consagração de Nossa Senhora Apará - Nossa Senhora da Conceição - teve a transformação para uma força crística extraordinária, agindo em seu plexo iniciado, com muito maior responsabilidade por ser instrumento da Voz Direta. Naqueles tristes navios negreiros, nas senzalas, a força iniciática trazida pelos Enoques se manifestou de forma grandiosa, atendendo aos negros desesperados através de médiuns que incorporavam entidades de Luz, e que, por isso, passaram a ser denominados,

APARÁS, tanto os mestres como as ninfas. Aos mestres foi dada uma designação especial: AJANÃ, dentro das diferentes condições entre o plexo masculino, positivo, forte para receber projeções e incorporações poderosas, tanto de espíritos evoluídos como os sem Luz, e o plexo feminino, negativo, sensível, apto à manipulação de energias poderosas, intensas, porém suaves. Recebem, também, a denominação de  RAIO LUNAR, embora alguns achem que esta só se aplicaria àqueles que estão em condições de incorporar o Pai Seta Branca. Exite, para os Ajanãs, a classificação de QUINTO YURÊ, bem como de Estrelas – Cautanenses e Vancares. Na Doutrina do Amanhecer, ao iniciar suas aulas de Desenvolvimento, o médium tem identificada sua mediunidade. Se é de incorporação – um apará – é feita uma avaliação de como essa capacidade se apresenta, pois pode trazer hábitos e posturas de outras correntes que devam ser minimizados, para que possa trabalhar adequadamente como médium de incorporação da Corrente do Amanhecer, um apará, tendo as condições básicas:

- Incorporar um sofredor sem fazer muito alarde, sem palavras inconvenientes e sem cair em posições grotescas ou desagradáveis;
-  Incorporar e saber distinguir a emanação do Preto Velho, do Caboclo, do Médico ou de qualquer outra Entidade que se faça presente através dele;
-  Ser suficientemente humilde para trabalhar no Templo, com amor, sempre que for convidado, sem escolher o trabalho ou o comandante;
-  Saber mediunizar-se profundamente, de modo a evitar cançar-se no trabalho, pois, bem mediunizado, não terá noção do tempo nem do calor, ou do frio, nem do que acontece a seu redor.

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